domingo, 25 de janeiro de 2015



Pensamentos longínquos e incontroláveis
Desdém alimentado por uma nobre fragilidade
Aceitável e patético, porem desconfortáveis
Dissonância perante tamanha mediocridade

O deboche não faz sentido, é negligente
As risadas amplificam uma tortura desvairada
No dia da colheita, vejo os louros da semente
Sua linda função é alimentar a fétida caçada

Um dia o que fora risada hoje se torna piada
A soberba erguia uma redoma algoz
Outrora situações rendiam boas gargalhadas
Do sujeito covarde da vestimenta feroz

Medo da derrota ao enfrentar simplicidade
Audaz era protegido pela flor do ímpeto
As vestimentas escondiam a nobre verdade
Jamais se engana quando o caráter é límpido

Muralha desmorona se degrada pelo tempo
Os infelizes compram o “aqui se faz aqui se paga”
Vileza se vai em cores calejadas pelo sentimento
Restando ao sujeito a risada que se tornou piada