sábado, 14 de julho de 2012
Sim
Lá vem de novo...
O poetinha inflamado
Soltando seus versinhos
De apaixonado por um balaio
Nada na frente, sem nada na cara
Mas dedos afoitos encebam o teclado quente
Agora aparece uma mulher
Ontem outra rima qualquer
Nada adianta, outra ideia
Seja lamento ou odisseia
Vai pelo mesmo caminho
Desde a rosa sem espinho
Da ratazana, do grave funkeiro
Do chefe que mistura dinheiro
Musiqueta para esquentar
Para semear o solo fértil
De ideias e devaneios cegos
De uma ideia sobre si sem igual
De um longo processo de enganação
De um eu que não sabe nada d'eu
De nada adianta falar
Deu-se mais uma vez a afirmar...
Daqui pra frente...
blablabla
blablabla
Nada com nada
Segunda será
Agora é passado
Certeza, certeza
Vamos ler, vamos aplaudir
O espetáculo está na tela
Não esqueçamos de curtir
Mais um retrato da miséria
domingo, 8 de julho de 2012
Covardia em Barcelona
Covarde, tu foras desonesto e roubaste,
Não só roubaste uma ideia, mas roubaste os louros
Contra ti, espertamente evitarei o errôneo combate
Sei que ainda a mim, o destino reserva diversos tesouros
Minha caminhada é serena, contínua e purificada
Teria vergonha se tivesse tal vida: desiludida, pífia e amargurada
Enquanto edifico com amizades na sinceridade
Tu constróis em pura pseudovida de superficialidade
Surrupiaste minha ideia,
Mas jamais conseguirás surripiar minha genialidade!
Não gastarei mais nenhuma linha com sua mediocridade
Tua cruz é maldita e pesada
ROUBA, ROUBA, ROUBA, pode roubar
Mas nunca será tão foda quanto a mim, ainda mais na arte de amar!
Não só roubaste uma ideia, mas roubaste os louros
Contra ti, espertamente evitarei o errôneo combate
Sei que ainda a mim, o destino reserva diversos tesouros
Minha caminhada é serena, contínua e purificada
Teria vergonha se tivesse tal vida: desiludida, pífia e amargurada
Enquanto edifico com amizades na sinceridade
Tu constróis em pura pseudovida de superficialidade
Surrupiaste minha ideia,
Mas jamais conseguirás surripiar minha genialidade!
Não gastarei mais nenhuma linha com sua mediocridade
Tua cruz é maldita e pesada
ROUBA, ROUBA, ROUBA, pode roubar
Mas nunca será tão foda quanto a mim, ainda mais na arte de amar!
segunda-feira, 2 de julho de 2012
Colapso Humano
Apenas um ser estranho, não obteve resposta
Não havia nada para comprar no supermercado
Andou sozinho, cambaleou pelas prateleiras
Não soube se expressar, se afogou
em seu oceano
Lixo, ridículo, jogou uma torta
no próprio rosto
Ela agora irá te perseguir, com
seu rosto aterrorizado
Preferia ter te poupado, isso não
é do meu feitio
Os seus amores doentios me
incomodam
Agora me sinto patético, nunca
mais
Por que sou sentimental assim?
Considerado demerecedor de tudo
Cerceio novamente esse sentimento
Não ligo para o que eu disse
psicologicamente
Ficou o dito pelo não dito, agora
só adormeço
Minha angústia não permite isso
acontecer
Sem resposta, sem sentimento,
eterna fornalha
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