O sol brilha uma luz falsa, um caminho iluminado que queima e me faz sentir doente. Essa luz não me engana mais, até parece que ela quer me confundir, apresentar algo que não é verdadeiro. O desanimo de sempre, um vai e vem sem fim, fecho os olhos e abro a porta. Como o de sempre, saio do universo onde me escondo para entrar em universo mais escondido. A fuga é uma forma de não sofrer, porém a carcaça vai ficando cada vez mais oca e dolorosa.
O mesmo caminho sendo feito novamente, vejo meu reflexo no rio que corre. Parece que esse rio é o mesmo de todos os dias... Nunca muda, parece até a minha vida, a mesmice sem fim, sem cor e sem brilho.
Mais uma vez olho para o sol, penso em coisas boas, dou-lhe uma segunda chance, dessa vez vejo um brilho totalmente diferente. Assustado viro meu olhar para o rio e fico perplexo ao ver cores e formas, aquele rio chato e sem cor, agora tem vida.
A vida é o que enxergamos? Ou, é simplesmente, aquilo que queremos enxergar?
O mesmo caminho sendo feito novamente, vejo meu reflexo no rio que corre. Parece que esse rio é o mesmo de todos os dias... Nunca muda, parece até a minha vida, a mesmice sem fim, sem cor e sem brilho.
Mais uma vez olho para o sol, penso em coisas boas, dou-lhe uma segunda chance, dessa vez vejo um brilho totalmente diferente. Assustado viro meu olhar para o rio e fico perplexo ao ver cores e formas, aquele rio chato e sem cor, agora tem vida.
A vida é o que enxergamos? Ou, é simplesmente, aquilo que queremos enxergar?