Respirar a leve fumaça do mais puro café, é a energia inesgotável que revitaliza a alma. Observo nos movimentos da fumaça bem como seus movimentos dentro da xícara,me fascina, mas com toda fascinação vem a serenidade, e serenidade vem o equilibro, com equilíbrio vejo o abismo da solidão.
Mais uma vez o tempo venceu, planejamentos furados, projetos rasgados, tudo almejado instantaneamente se torna um imenso vazio sem fim. Agora estou eu reclamar e meu café a esfriar. Carência, solidão, fracasso e demais palavras que seriam bem vindas nesse momento imundo. Não tão imundo, o café não tem culpa de nada, aliás, ele é uma das poucas cores que se salvam nessa tela cinzenta onde passa o filme da minha vida.
O dia mal começou, e tudo se repete, é um peso que nunca se alivia, apenas aumenta, pesando e inchando minha mente. Soluções rápidas tornam-se obsessão, novamente os erros sendo cometidos. Fracassar, ser rejeitado, se auto excluir, ou apenas sumir do mundo e virar cinzas. Para esse dilema, tomarei mais uma dose de café.
Sabor quente que queima a boca, prazer intangível, imensurável e imperceptível. Para demarcar o vazio, devemos de preencher com algo que seja positivo, que edifique, que seja consolidado no curto intervalo de tempo que temos para viver.
O calor do café me lembra de seguidos fracassos da vida. Uma lágrima a esfriar seu puro sabor, um sorriso amargo e um olhar distante. Não sei mais quem sou, só sei que sou o que eu mesmo criei. Uma criação fora de controle, com total ausência de de cores, ou então, uma criação que têm todas as cores, mas nenhuma delas chega a ser verdadeira...
Mais uma vez o tempo venceu, planejamentos furados, projetos rasgados, tudo almejado instantaneamente se torna um imenso vazio sem fim. Agora estou eu reclamar e meu café a esfriar. Carência, solidão, fracasso e demais palavras que seriam bem vindas nesse momento imundo. Não tão imundo, o café não tem culpa de nada, aliás, ele é uma das poucas cores que se salvam nessa tela cinzenta onde passa o filme da minha vida.
O dia mal começou, e tudo se repete, é um peso que nunca se alivia, apenas aumenta, pesando e inchando minha mente. Soluções rápidas tornam-se obsessão, novamente os erros sendo cometidos. Fracassar, ser rejeitado, se auto excluir, ou apenas sumir do mundo e virar cinzas. Para esse dilema, tomarei mais uma dose de café.
Sabor quente que queima a boca, prazer intangível, imensurável e imperceptível. Para demarcar o vazio, devemos de preencher com algo que seja positivo, que edifique, que seja consolidado no curto intervalo de tempo que temos para viver.
O calor do café me lembra de seguidos fracassos da vida. Uma lágrima a esfriar seu puro sabor, um sorriso amargo e um olhar distante. Não sei mais quem sou, só sei que sou o que eu mesmo criei. Uma criação fora de controle, com total ausência de de cores, ou então, uma criação que têm todas as cores, mas nenhuma delas chega a ser verdadeira...