O mendigo era feliz na sua profissão
Um pão honesto, descompromissado
Entreguei em suas mãos
A nota de dólar, elemento essencial desse veneno
Desvaneceu, como parte do meu ser
Saídas fictícias, adormecem em mim
Criando hipóteses e vínculos obrigatórios
Ainda sonhando a felicidade artificial
Surgindo, lutando, me mantenho
Impedimentos patéticos, medos ridículos
Tento atravessar a minha mão
A parede inútil dessa resistência