Transbordo as margens do absurdo
Escuto o som das paredes flácidas
Navego sobre o tapete de vento
Sou conduzido até o outro lado
Coloco a mesa para o meu mestre
Aceito suas canções sobre o infinito
A minha ambição quebrou a estátua
O extremo apropriado desse momento
A verdade compromissada desaparecera
Mas sou apenas um semblante efêmero
Fugindo das sombras nas encruzilhadas
Me purificando das crenças no dia
seguinte
Tudo em minha volta se tornou
secundário
Preenchendo os imóveis com subjetividade
A percepção dúbia na contramão do
mundo