quarta-feira, 17 de julho de 2013

Papel Rasurado, ato XVIII

Palavras de uma manhã gelada
Querendo explanar tudo que pensara
Não obstante a opção fora errada
Em se apaixonar de forma insensata

Mais uma vez o poeta não se encontrou
Mudou a rima para continuar a saga
Em um pedaço de papel rasurou
Por não seguir a tranquila tocada

Ada, Ara é Nada. Rimas acima de uma manhã passada
Onde apenas queria-se declarar,
Para uma bela CENSURADA!

domingo, 14 de julho de 2013

Adverso Implacável

A expectativa é a melhor forma
De entender essa apatia social
Intolerância é a resposta certa
Para desfazer as minhas ruínas

A depressão existencial persiste
Vontade enorme de aniquilação
Depois aparece a velha bonança
A sanidade retorna ao seu lugar

Padrões inexistentes na parede
Discursos vazios se concretizam
Reestabelecendo a mentalidade
Há um desejo insistente de viver

Pertubação enquanto esperança
Tento responder a essa questão
Renovação pode ser um critério?
É uma incerteza que permanece

terça-feira, 9 de julho de 2013

Melancolia e Sangue, Terça Cinzenta. Primeiro Ato

Terça cinzenta, fria e chuvosa. As algemas da sanidade não aguentavam mais conter toda a melancolia acumulada. Não tinha mais o que fazer. Ligar o carro e respirar o ar gelado daquela noite era preciso.
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Vidros Fechados! Reflexos das luzes! Pingos escorrendo no para brisa! 

A sonata mais obscura da musica barroca convidava para o sombrio momento que estava para acontecer, por si só,  promiscuo seria. Abri um pouco a janela, a chuva estilhaçava toda moral e vergonha que ainda restava nesse pequeno pedaço de carne intitulado ser humano.