sexta-feira, 18 de julho de 2014

Homérico Apalermado

Fugaz momento entoa
Dialeto perspicaz nada curioso
Redundância denota e enjoa
Abjeto  na palidez  do desgosto

Fora em momento tortuoso
Voltara à Minóica na calmaria
Bailando em movimento virtuoso
Arrastado do Egeu para fantasia

Face entrelaçada pra dentro
Desdoiro por interpelar o passado
Espiritualidade rasgada ao vento
Homérico sujeito Apalermado

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Infinitude Estreita

Estupre a fraqueza e golpeie a fruta
O passado que se tornou a muralha
Eternidade em forma de calabouço
Entretido em meio a toda a solidão

Sozinho procurando o som da certeza
Escondido por de atrás daquele olhar
Afasto-me inseguro do que eu quero
Escuto a voz que me avisa do abismo

Mas há um cálice que está entre nós
Somente a ilusão em forma de pluma
Lágrimas que eu insisto não enxergar
Apenas o que eu gostaria de te eximir